SUS amplia triagem neonatal e beneficia detecção de doença rara em crianças
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferecerá um novo procedimento para identificação da Homocistinúria Clássica (HCU) em crianças nos primeiros anos de vida. O anúncio foi feito por meio da portaria SECTIS/MS nº 21 e o teste é estratégia para prevenir o comprometimento dos sistemas ocular, esquelético e vascular, além de atraso ou deficiência intelectual nas crianças, evitando sequelas e até mesmo a morte.
O exame de triagem neonatal é feito por espectometria de massas em tandem, um conjunto de ações preventivas, responsável por identificar precocemente doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas e endocrinológicas, para que o tratamento seja realizado em tempo oportuno. Atualmente, a triagem neonatal contempla a detecção de uma série de doenças por teste do pezinho no SUS. O procedimento deve passar a ser oferecido na rede pública em até 180 dias.
A tecnologia passou por avaliação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou que a detecção precoce é eficaz, segura e também custo-efetiva para o sistema. A doença é provocada pela deficiência na produção de cistationina-beta-sintetase, uma enzima fundamental para evitar o acúmulo da homocisteína em níveis tóxicos e prejudiciais à saúde. O acúmulo da homocisteína pode causar problemas cardiovasculares, possibilitar a formação de coágulos nos vasos sanguíneos (trombos) e provocar lesões nas artérias.
Para ler a portaria na íntegra, clique aqui.
COMUNICAÇÃO FGM
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