Boletim do Observatório do Turismo traz perceptivas do cenário goiano

O XXI Boletim Especial do Observatório da Goiás Turismo traz resultado da pesquisa “Melhores práticas de sanitização”, voltada ao turista da Chapada dos Veadeiros. No período entre 20 de junho a 30 de julho último, 146 pessoas responderam ao questionário. Segundo o levantamento, o Turismo na Natureza realmente é um mercado promissor e Goiás, por meio da Região da Chapada dos Veadeiros, deve se preparar para receber esses turistas (60,3%) que pretendem visitar o destino ainda neste ano. A ação contou com a participação do Contur – Cavalcante, Frente de Proteção da Chapada dos Veadeiros, Fórum Regional do Turismo, Sociparque – Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Travessia Ecoturismo e Zaltana Ecoturismo
Outra abordagem levantada na pesquisa é sobre o tipo de atividade que o visitante considera confiável praticar no período pós-pandemia. Na tabela, divulgada pelo Observatório, estão em destaque os passeios e trilhas, visitas a cachoeiras, eventos, shows e festivais, desde que sejam ao ar livre.
O Boletim lembra que, acordo com os especialistas, os destinos turísticos que oferecerem experiências autênticas, sejam elas culturais ou ambientais, com grande impacto nas cadeias produtivas regionais e locais e, sobretudo, tenham foco na conservação da natureza, serão mais procurados pelos turistas.
O Observatório também afirma que estudos do Ministério do Meio Ambiente, na Cartilha do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) do ICMBio, em 2011, já apontavam que “as visitações nos Parques Nacionais do Brasil teriam potencial para gerar entre 1,6 e 1,8 bilhões de reais por ano”. Há quase 10 anos, já se previa que o turismo na natureza poderia vir a se tornar potente no país e gerar empregos, valorizar culturas locais e contribuir na conservação da natureza. Sendo assim, o estímulo à gestão responsável das atividades turísticas da Chapada dos Veadeiros pode ajudar a minimizar os impactos gerados pela Covid 19, e na superação da crise, de forma sustentável. O texto alerta que os destinos de natureza precisam organizar seus protocolos sanitários de acordo com recomendações do Manual de Boas Práticas Sanitárias no Turismo de Natureza, desenvolvido pela ABETA – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura, com base em pesquisas junto às principais entidades sanitárias no Brasil (OMS, Vigilância Sanitária, ANVISA, etc.), além da consulta aos diversos protocolos sanitários já adotados por outros países.

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