CNM alerta para volta de doenças, como ocorreu com o sarampo, e convoca Municípios para campanha pela vacinação

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O vírus do sarampo, antes eliminado do Brasil, voltou a circular no país em 2018 e, desde então, já adoeceu mais de 40 mil pessoas, principalmente crianças, e matou 40 delas. A reintrodução do vírus ocorre em um cenário, iniciado em 2017, de queda da cobertura vacinal de Sarampo nos Municípios brasileiros. Por isso, e muito importante que as prefeituras participem da campanha Municípios vacinando no Brasil contra a volta de doenças.

A meta de cobertura da tríplice viral, vacina que protege contra sarampo, rubéola e caxumba (SRC), é de 95%. Mas, desde 2017, o Brasil não alcança esse percentual. O pior ano foi 2021, que registrou apenas 73,50%.

Em relação aos Municípios que conseguiram cumprir ou superar a meta, há uma queda acentuada. Em 2007, 79% deles, ou seja, 4.448 cidades haviam alcançado os 95% de cobertura. Oito anos depois, em 2015, somente 58,7% (3.268) seguiam dentro da meta. No ano passado, em 2021, o índice caiu para 31,4% (1.748).

Retrocesso
Em 2016, o Brasil foi o primeiro país da América Latina a obter o certificado de eliminação do sarampo. Porém, com a reintrodução do vírus da doença em 2018, o país perdeu, em 2019, o certificado em razão da permanência da circulação do vírus por mais de 12 meses.

O esquema vacinal contra o sarampo em crianças é composto de duas doses, a primeira com a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), que deve ser aplicada aos 12 meses, e a segunda com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), aplicada aos 15 meses.

Campanha de vacinação
Acesse o site da campanha da Confederação Nacional de Municipios (CNM), para baixar materiais que podem ser utilizados em formato digital ou impresso. Eles estão em alta resolução e podem ser compartilhados por todos. Acesse aqui a íntegra do estudo da CNM sobre a cobertura vacinal.

FGM e CNM