Em reunião com a CNM, FGM reforça a proposta de unificação das eleições em 2022
O Conselho Político da Confederação Nacional de Municípios (CNM) se reuniu na manhã desta sexta-feira, 12 de junho, para debater como devem ser conduzidas as ações para o adiamento das eleições municipais, ainda agendadas para este ano. O Congresso Nacional deve começar a decidir, até o final de junho, sobre o adiamento ou não do pleito eleitoral. O movimento municipalista, baseado em dados científicos, defende a prorrogação diante do cenário de pandemia do coronavírus que atinge o Brasil.
O presidente da CNM, Glademir Aroldi, convocou a reunião para debater, junto aos representantes das entidades estaduais e membros do Conselho, as ações que o movimento deve tomar para garantir que a população não tenha que ir às urnas neste momento tão crítico para o País. “Não dá para acreditar que alguém diga que não tem como realizar em outubro, mas daria para realizar em novembro ou dezembro. No site do Senado, tem uma notícia que haverá um encontro dos líderes da Câmara e do Senado para debater esse assunto e precisamos focar nosso trabalho junto a esses líderes para que eles entendam e ouçam nossos posicionamentos”, defendeu Aroldi.
Aroldi contou ainda que a CNM está trabalhando em um documento com dados científicos que comprovam que, em novembro e dezembro, o País ainda não estará em situação confortável para realizar eleições. “Nós não vamos estar bem para fazer eleições. O Brasil está tendo a maior velocidade de disseminação do vírus e não temos dados que comprovem que isso vai melhorar, pelo contrário, os dados são muito pessimistas”, lamentou o presidente da CNM.
Na mesma linha o Presidente da FGM e Prefeito de Porteirão, Cunha, explicou que o movimento municipalista goiano está no entendimento que a saída e a unificação para 2022, “Não podemos falar em democracia, em uma eleição que prejudica a saúde das pessoas”, afirmou o líder municipalista.
O Presidente recém empossado da Federação Goiana de Municípios, Cunha, disse que nos próximos dias estará enviando o documento com dados técnicos da CNM para os deputados federais Major Vítor Hugo (Líder do Governo) e José Nelto (líder do Podemos), alertando sobre a impossibilidade da realização do pleito eleitoral, ” Nesse momento, os membros da comissão especial que vai discutir a eleição é indicação dos líderes, por isso nosso trabalho será de convencimento com esses parlamentares”, explicou Cunha.
Trabalho da CNM
A equipe técnica e jurídica da CNM apresentou argumentos e números que devem estar dentro do estudo a ser entregue pela entidade para justificar a importância do adiamento das eleições. Além de dados sanitários, a equipe preparou um panorama econômico e jurídico aos líderes estaduais. “O próprio processo de promover as eleições pode ser responsável por uma segunda onda de contaminação no país”, alertou o supervisor do Núcleo de Desenvolvimento Social da CNM, Denilson Magalhães.
Nos próximos dias, a Confederação deve divulgar esse documento com argumentos científicos, sanitários, econômicos e jurídicos para apoiar os deputados e senadores na decisão sobre o adiamento das eleições.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FGM, com dados da CNM, por Pedro Fellipe
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