Estudo mostra os impactos da Covid-19 na mobilidade urbana
Os efeitos negativos da pandemia de Covid-19, na mobilidade urbana, foram retratados em profundidade por um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM). O trabalho mostra os desafios que a mobilidade enfrenta, em âmbito socioeconômico, devido às mortes e às sequelas do trânsito, o aumento com as despesas de transporte coletivo e ações para estímulo ao transporte ativo. A Federação Goiana de Municípios (FGM) recomenda a leitura pelos municípios goianos, principalmente para os médios e grandes.
O estudo chama atenção, por exemplo, que as medidas protetivas reduziram a circulação em 50% no 1º semestre de 2020, mas as internações relacionadas ao trânsito diminuíram apenas 4,1% e no ano o número de mortes nas rodovias se manteve estável. No espaço de Entrevista, o coordenador do Programa de Mobilidade Urbana do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria, alerta: “O problema financeiro é o mais urgente, pois o transporte público é oneroso para o orçamento municipal”.
O Monitor traz a arrecadação nos três primeiros bimestres de 2021 de quatro tipos de tributo: o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), o Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Outro ponto observado pelo Consultor da CNM, Eduardo Stranz aborda outro lado da questão da mobilidade: o meio ambiente, com o cada vez mais questionado uso de combustíveis poluentes.
A edição 16 do Monitor, o Boletim das Finanças Municipais, está disponível na Biblioteca do Portal CNM para ser baixada. Baixe o Monitor na Biblioteca do Portal da CNM AQUI.
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