Governo de Goiás amplia público alvo para distribuição gratuita de repelentes contra o Aedes

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) ampliou, a partir dessa quarta-feira, 21.02, a distribuição de repelentes contra o mosquito Aedes Aegypti para todos os municípios goianos. Além de gestantes beneficiárias do programa Bolsa Família, também receberão gratuitamente os produtos, grávidas beneficiárias de outros programas sociais do Governo e aquelas que são de alto risco.
A entrega do produto foi realizada no Almoxarifado Central da SES-GO, com a presença de representantes da Saúde de Goiás e das Secretarias Municipais de Saúde de Aparecida de Goiânia e de Inhumas. De acordo com Luiz Edgar Tollini, secretário Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, a ação é providencial e a distribuição dos repelentes será feita pela logística da vigilância do município. “Estamos empenhados em combater o mosquito, inclusive já realizamos nesse ano mais de cem mil visitas domiciliares”, afirma.
A medida, definida durante reunião realizada nessa terça-feira, pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB), composta por representantes da SES-GO e municípios, integra um conjunto de estratégias de prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes, em especial dengue, zika e chikungunya.
O coordenador-geral de Controle de Dengue da SES-GO, Murilo do Carmo, informa que estão em estoque para a distribuição cerca de 217 mil frascos de repelentes que serão distribuídos ainda por meio das 18 regionais de Saúde distribuídas em todo o Estado. “O público alvo será, principalmente, gestantes que estão no primeiro trimestre da gestação”, diz Murillo.
Dados da SES-GO apontam que o número de casos confirmados de dengue diminuiu nos últimos três anos. Em 2016, nas seis primeiras semanas do ano, foram confirmados 20.642 casos de dengue. Em 2017, no mesmo período, foram constados por meio de exames clínicos e laboratoriais 6.332 casos. Neste ano, a quantidade de casos confirmados foi de 3.987. Mas é necessária vigilância constante para impedir a propagação das doenças transmitidas pelo mosquito, principalmente, por causa da circulação do sorotipo 2 da dengue, contra o qual a maior parte da população não é imune.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde