IBGE e Ministério da Saúde realizarão pesquisa para coletar informações sobre demografia, saúde reprodutiva e nutrição das crianças

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o apoio do Ministério da Saúde, lançou nesta segunda-feira (9) a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 2023 (PNDS), uma investigação de base domiciliar abrangente que tem a finalidade de fornecer uma visão detalhada da realidade da saúde materno-infantil brasileira. A PNDS será realizada em cerca de 133 mil domicílios em áreas urbanas e rurais, com duração de quatro meses. Os resultados serão divulgados no último trimestre de 2024, de modo a permitir que os agentes políticos atuem com base em informações atualizadas.

A PNDS tem por objetivo reunir uma ampla amostra da população para coletar dados essenciais relacionados à saúde e demografia. Além disso, visa auxiliar na elaboração de políticas públicas em diversas áreas, já que os dados coletados permitirão avaliar a eficácia das políticas de saúde, identificar áreas de melhoria e planejar intervenções de acordo com as necessidades reais da população. A iniciativa tem como público-alvo mulheres de 15 a 49 anos e homens de 15 a 59 anos. Os entrevistadores do IBGE portarão crachá de identificação e dispositivo de coleta. É possível confirmar a identidade do agente do IBGE no site Respondendo ao IBGE ou pelo telefone 0800 721 8181. Para realizar a confirmação, o cidadão deve fornecer o nome, matrícula ou CPF do entrevistador.

O questionário inclui tópicos como registro detalhado de filhos, métodos contraceptivos e percepções sobre o número ideal de filhos. Além disso, a pesquisa aborda questões específicas relacionadas ao pré-natal, parto e envolvimento dos homens nesses processos. A coleta de dados também inclui informações sobre crianças menores de três anos, com foco em registros de vacinação, alimentação, tempo de uso da tecnologia digital e saúde em geral.

A pesquisa compõe uma iniciativa internacional, conduzida em mais de 80 países desde a década de 80, e desempenha um papel crucial na definição de políticas públicas. O Brasil participou pela primeira vez em 1986 e, desde então, vinha realizando a pesquisa a cada década. No entanto, esta é a primeira edição que o Ministério da Saúde realiza a pesquisa em colaboração com o IBGE.

COMUNICAÇÃO FGM (Fonte: Ministério da Saúde)