Reajuste do salário mínimo deve afetar cofres municipais em quase R$ 1,5 bilhão

Levantamento da Confederação Nacional de Municipios (CNM), que é parceira da FGM, aponta que a valorização do salário mínimo aumenta o poder de compra das pessoas, porém pressiona fortemente os cofres municipais. O material alerta um impacto de R$ 1,476 bilhão, tendo em vista o reajuste de R$ 32 previsto para o ano que vem.
Inicialmente, o valor projetado para o salário mínimo em 2018 era de R$ 979. Contudo, após a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o próximo ano, foi verificado que houve uma revisão das estimativas econômicas. O salário mínimo, que entrará em vigor, será de R$ 969 e como argumento o governo aponta o recuo do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a nova projeção, haverá um reajuste de R$ 32, considerando o salário mínimo atual de R$ 937. O aumento irá provocar um forte impacto sobre as folhas de pagamento municipais, que empregam mais de três milhões de funcionários com remuneração vinculada ao salário mínimo.
O levantamento avalia a evolução do reajuste a partir de 2003, incluindo a possibilidade de verificar também o impacto do reajuste com os encargos salariais.
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